08 setembro, 2011

NOD32 chega à versão 5


Opção tradicional para quem busca um antivírus conceituado, o NOD32 ganha nova versão a partir dessa semana. O CEO da ESET, fabricante situada na Eslováquia, viajou para São Paulo especificamente para apresentar as novas soluções em tecnologia anti-malware para o mercado brasileiro.
Smart Security versão 5
A versão 5 do NOD32 e do ESET Smart Security, a suíte de segurança da companhia,estão disponíveis para download no site da empresa. A comercialização começa na semana que vem, em 13 de setembro.
A mesma forma, a ESET está propagandeando um funcionamento mais eficiente de suas soluções de segurança para quando o usuário se encontra em hotspots wifi ou cuja confiabilidade seja desconhecida. Sabe aquele rede sem fio do seu vizinho, sem senha, cuja segurança deixa a desejar? A empresa promete atenção redobrada quando você precisar pegar a rede emprestada. O recurso está presente tanto no NOD32 como no Smart Security 5 (pacote mais completo).

Especificamente para o Smart Security 5 a ESET promete controle total sobre aquilo que as crianças podem acessar na internet. Caso alguma página não seja apropriada para o usuário pequerrucho, o próprio aplicativo da ESET bloqueia o acesso. O software com mais de 20 categorias de sites pré-definidas — não sei dizer como os sites brasileiros entram nessa história.

Ping-pong com Richard Marko, CEO da ESET

Eu conversei com Richard Marko, o CEO global da ESET, sobre o lançamento da versão 5 das soluções de segurança da companhia. Abaixo você confere os principais tópicos.
Concorrência gratuita. ”A proteção que nós oferecemos é de melhor qualidade, combinada com alto poder de escaneamento. O controle parental também não está presente em aplicativos gratuitos”. Além disso, Marko lembra que a ESET oferece suporte técnico para os seus clientes.
Principal ameaça no Brasil. De acordo com Marko, os brasileiros utilizam muito o acesso a bancos pela internet. Devido a isso, são inúmeras as tentativas de phishing e outras práticas utilizando as instituições financeiras como isca. “São os mais perigosos para usuários brasileiros.”
Nas empresas. Para ambientes corporativos a principal ameaça são malwares desenvolvidos especificamente com foco em uma ou outra empresa. “Invade os sistemas a fim de roubar informações importantes.”
Mobile. ”Nós estamos detectando muitos incidentes em smartphones. O mobile se tornou o próximo grande alvo.” Para Marko, a falta de centralização e controle no Android faz dessa plataforma a mais propícia para receber ataques no futuro. “Existe mais oportunidade para hackers nesse meio.”
Computação na nuvem. A ESET tem 100 milhões de usuários no mundo. Graças às amostras de dados sobre possíveis malwares, a companhia tem um poder de processamento enorme para detectar novas ameaças que estejam se espalhando. “São centenas de milhões de arquivos de amostra”, afirma Marko.
Redes sociais. Os produtos não têm proteção especial para redes sociais. “Analisamos qualquer arquivo ou documento enviado como anexo ou baixado durante a navegação. Assim, nós podemos seguir padrões de comportamento e detectar formas novas de infecção.”