Smartphone da LG alia belo design com boa velocidade
Foto: LG
Avaliação
1.399 reais
8,4
1.399 reais
nossa avaliação
PRÓS Tela com brilho acima da média e boa visualização sob o sol; corpo fino; Wi-Fi Direct (troca de arquivos entre dispositivos compatíveis): aplicativo para suporte remoto;
CONTRAS Não vem com o Android mais recente; bateria de baixa duração;
ficha técnica
- 3G
- Android 2.2
- Cortex A8 1 GHz
- 1 GB + 4 GB (microSD)
- Tela de 4"
- Wi-Fi n
- GPS
- Câmeras de 5 MP e 2 MP
- 109 g
- 6h22min de bateria
No final das contas, a configuração básica do Optimus Black não mudou desde que recebemos o protótipo. A mesma CPU Cortex A8 (1 GHz), a mesma GPU PowerVR SGX530 e os mesmos 512 MB de RAM continuam acompanhando o fininho da LG. Não que isso seja um ponto negativo, considerando que esse smartphone não se propõe a ser a máquina mais potente do mercado.
Essa configuração é comparável à dos Androids que utilizam a Snapdragon S2. O Optimus Black marcou 1293 pontos no benchmark de desempenho Quadrant, não muito atrás dos 1354 pontos do Xperia Play. Já o benchmark Neocore mediu uma frequência de 46 fps, um pouco baixa, mas nada que prejudique o uso do aparelho na maioria das situações. Com efeito, a navegação pela internet flui bem, inclusive em sites com grande presença de Flash.
Benchmark Quadrant (em pontos)
Barras maiores indicam melhor desempenho
Samsung Galaxy S II
Xperia Play
Samsung Nexus S I
LG Optimus Black
Galaxy Ace
LG Optimus Me
A dupla indispensável P2 e micro USB continuam marcando sua presença no topo do Optimus Black. 3G, Wi-Fi, Assisted GPS e Bluetooth 2.1 completam a lista de conexões desse smartphone. Há também suporte às rede DLNA via SmartShare e a um sintonizador de rádio FM com rádio digital RDS. Para armazenar arquivos, o Optimus Black conta com um microSD de 4 GB, mas também é compatível com os modelos de 32 GB.
Sem dúvida, a diferença mais evidente entre o protótipo e o produto final é o botão “G” que surgiu na lateral do aparelho. Com ele pressionado, o usuário pode utilizar o acelerômetro do aparelho para navegar pelas telas da área de trabalho, fazer a rolagem no browser ou trocar de foto na galeria de mídia, por exemplo. Para melhorar a experiência do uso dessa função, a LG fez com que a velocidade com que essas tarefas são realizadas dependa da inclinação do telefone.
O Android 2.2 customizado, que traz um movimento de pinça para exibir as áreas de trabalho, e que também pode organizar o menu por um sistema de pastas, que podem ser facilmente movimentadas pela área de trabalho. O teclado QWERTY virtual dessa versão é bastante confortável, com bom espaçamento entre as teclas e digitação prática. A ausência do Swype pré-instalado pode chatear alguns usuários, mas felizmente esse problema já pode ser remediado com um download. Um detalhe legal da navegação na web é que, com dois toques rápidos na tela, qualquer texto que tenha sido cortado pelo zoom é adaptado às novas dimensões, assim o usuário não se perde durante a leitura.
Para não fazer feio no trabalho, o Black acompanha o Polaris Office. A app é ágil e com boa fidelidade na exibição dos arquivos (Word, Excel, PowerPoint e PDF foram testados) e permite a criação e edição de documentos. Ele também se integra ao Google Docs e Box.net, permitindo fazer o download dos documentos armazenados na nuvem. Ele também conta com App Advisor (recomendações de apps da LG), SpriteBackup (bacukup das informações do celular no cartão de memória), Car Home (navegador GPS veicular, baseado no Google Navigation), Facebook, Image Editor, MySpace, News (feeds RSS do Yahoo), RemoteCall (acesso remoto, serviço pago da remotecall.net), Twitter, Weather (previsão do tempo) e DLNA.
Bem simples, o media player se limita a exibir capa dos álbuns armazenados, sem se integrar com serviços online de vídeo ou de música. Ele também não conta com nenhuma configuração notável, como um equalizador, por exemplo.
Já os recursos de foto e filmagem são mais sofisticados. Além de contar com uma boa resolução de 5 MP na câmera da traseira e de 2 MP na câmera frontal, há uma boa seleção de ajustes para a captura de imagem. É possível configurar o ISO (100 a 800), fazer o balanço de branco, usar o zoom digital de 16x, selecionar diferentes modos de disparo, de foco e de cena, ou mesmo adicionar efeitos de cor e informações de geotagging. O ajuste manual do foco inclui até efeitos sonoros para simular uma câmera especializada. Outro ponto positivo é que a filmagens podem ser feitas em 720p.
O grande destaque do Optimus Black é sua tela capacitiva NOVA de 4 polegadas e 800 por 480 pixels. Um ponto notável é seu brilho de 700 nits, o que garante uma exibição mais confortável em ambientes externos e ensolarados. Esse smartphone possui uma das telas mais brilhantes que já passou pelo INFOlab.
Infelizmente, todo esse brilho não vem sem um custo. A bateria do Optimus Black não é das mais duráveis. Ela jogou a toalha depois de 382 minutos de chamada contínua, com Bluetooth e Wi-Fi ligados. Isso não significa que o usuário será obrigado a levar consigo o carregador desse smartphone para todo lugar, mas ele com certeza terá que ser usado com mais frequência que a maioria dos smartphones.
Duração da bateria durante chamada
Barras maiores indicam melhor desempenho
LG Optimus Me
Samsung Galaxy S II
Xperia Play
LG Optimus Black
Embora esquente um pouco quando aplicações pesadas estão sendo executadas, o Optimus Black é muito confortável de se manusear. O peso ínfimo de apenas 109g e o porte delgado desse aparelho o tornam quase irresistível para as mãos. Mesmo assim, ele não sofre com problemas de fragilidade, pelo menos não mais que qualquer outro smartphone.
Ironicamente o Optimus Black que chegou aqui no INFOlab tinha uma tampa de bateria toda branca. Para proteger o corpo magrelo desse smartphone, a LG incluiu duas capas no pacote: uma rosa e outra branca.
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Fonte.: INFO
